A partir de 2009, o Sinpro-Rio assumiu uma postura diferente dos últimos anos, que levou a categoria, em todos os níveis, a perceber que , finalmente, a entidade ressoava sua voz.
Foram inúmeras as demonstrações de um sindicato atento às questões imediatas da classe e às questões mais gerais da educação.
Assim, a Campanha de Saúde e Condições de Trabalho, que denunciou o adoecimento crescente do professor, revelou para a sociedade a Síndrome de Burnout – já considerada o Mal desse século – e pautou demandas necessárias que estavam adormecidas como, por exemplo, o calendário único, agregando as férias em janeiro, a elevação dos pisos e sua consequente equiparação e a sobrecarga de trabalho em virtude das novas tecnologias que foram alguns dos temas discutidos e encaminhados pelo Sinpro-Rio.
É importante, também, lembrar a CONAE ( 1ª Conferência Nacional de Educação), quando o Sindicato teve papel protagonista desde as primeiras etapas.
Estas e outras ações colocam o Sinpro-Rio, hoje, como um sindicato atuante e comprometido com a categoria que representa, com o conjunto dos trabalhadores e com as profundas transformações sociais em curso.
Ao apresentar tais considerações, gostaríamos de ouvir professores e professoras, pois nossa intenção é construir um sindicato para todos, sabendo, porém, que encontraremos resistência. Aliás, já encontramos. Dentro de nossa própria diretoria, uns poucos não ficaram satisfeitos com as mudanças realizadas .Insistem num sindicato voltado para si, e patrimonialista, afastando-o da luta por uma educação de qualidade e por melhores condições de trabalho, de saúde, e de salário para o professor.
Queremos um sindicato propositivo, participativo e combativo. Um sindicato que nos ajude a refletir e a pensar a educação. Um sindicato que abra as portas para todos os educadores e educadoras, e que discuta, com profundidade, as questões dos aposentados, dos terceirizados e dos desempregados.
Este é o Sinpro para todos.
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