segunda-feira, 18 de julho de 2011

Desconstruindo o discurso da oposição - Sustentação financeira do sindicato


O papel aceita qualquer coisa e, atualmente, a internet também. Por isso é importante fazermos o debate com as propostas feitas pela chapa de oposição, para o melhor esclarecimento da categoria. Segue aqui um primeiro exercício de análise e resposta ao material de propaganda da chapa 2.

Proposta deles - "Sustentação financeira do sindicato – plebiscito após discussão"

"Considerando que as três principais fontes de arrecadação sindical são a contribuição sindical, a contribuição assistencial e a mensalidade paga pelos associados, a CHAPA 2, Unidade na Luta, levando em consideração os aumentos sucessivos promovidos na atual gestão do Sinpro-Rio e seus sucessivos déficits financeiros, propõe:
 1 – abrir o debate com a categoria sobre as formas de sustentação do sindicato. As propostas surgidas serão submetidas à categoria por meio de um plebiscito a realizar-se no ano de 2012;
2 – eliminar nas convenções e acordos de 2012 o desconto assistencial de 3% para os professores sindicalizados, acabando com a bitributação".

Nossa Resposta 

Companheirada,

Vocês realmente são muito recuados nas propostas. Nessa proposta, vocês defendem ABERTAMENTE o Imposto Sindical. Apresentando claramente a ideia de que vocês estão ligados a estrutura tradicional do sindicalismo e com visão única para o patrimonialismo. 

A Contribuição Assistencial é a mais democrática. É a categoria que define o percentual em assembleia e os professores que discordarem, podem pedir oposição. Diferente do Imposto Sindical. Como o nome já diz, é um imposto, criado pelo governo de Vargas em 1943. A sua prática fere os princípios mais fundamentais do sindicalismos CUTISTA e atrela o sindicato as práticas cartoriais e imbilizadoras.

A LUTA DA CHAPA 1 é pelo FIM DO IMPOSTO SINDICAL. Defender o fim da contribuição assistencial é proposta populista e mascara o necessário debate que o sindicalismo precisa fazer. 

Agora, ainda sobre finanças, quem foi contrário a realizar uma auditoria de risco operacional no sindicato para apurar o déficit crônico da entidade foram vocês. Principalmente a sua principal liderança Francílio Paes Leme. Veja que não era a discussão sobre a Auditoria Contábil a qual eu defendia. Vocês defenderam soluções caseiras, como chamar a turma da Articulação Sindical do Rio Grande do Sul (corrente interna do PT e da CUT)  para resolver os problemas de gestão do Sinpro-Rio. O dinheiro da categoria é coisa séria. Por isso, fomos contrários a esse proposta e defendemos uma auditoria externa e isenta com uma empresa renomada que já realizou auditorias para a Petrobrás, Vale do Rio Doce, Gerdau, entre outras. Somente com essa auditoria de risco, foi possível identificar que os déficit foram iniciados em 2003 e somente em 2009, é que apontamos soluções. Como: cobrar as escolas que descontavam o assistencial e/ou a mensalidade do sindicato e não repassam para o sindicato.

Agora só pode ser brincadeira. Vocês não tem moral para falar de transparência. O Companheiro João Jorge, que esteve nos apoiando até os 45 do segundo do 2° tempo, passou a apoiar e a integrar a chapa de vocês quando foi OFERECIDO OS COFRES DO SINPRO E OUTRAS COISAS MAIS COMO CONDIÇÃO PARA COMPOSIÇÃO. O grupo político do João nos fez a mesma proposta. Nós não aceitamos! 

O SINPRO-RIO NÃO ESTÁ A VENDA - Vote Chapa 1 - Sinpro Para Todos.

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